Consciência, Subconsciência e Supraconsciência
A consciência tem sido objeto de estudo e reflexão ao longo da história da religião, filosofia, da psicologia e, mais atualmente, da neurociência. Consciência é a capacidade de estar ciente de si mesmo, é aquilo que percebe os pensamentos, os sentimentos, as emoções, as mudanças.
Existem várias formas de dividir e classificar a consciência. Cada linha, cada tradição faz suas divisões e significa os termos para seus fins. Um termo em uma tradição pode ter um significado diferente de outra tradição, pode apontar para outra experiência, outra realidade.
Consciência, subconsciência e supraconsciência representam diferentes aspectos do espectro da consciência humana, cada um com suas características distintas.
A consciência ordinária de vigília é o estado em que a maioria das pessoas se encontra durante a vida cotidiana. Refere-se à percepção do mundo ao nosso redor por meio dos cinco sentidos e da mente. No entanto, muitas vezes, essa consciência está adormecida, pois está limitada aos aspectos sensoriais e mentais mais superficiais. É como se estivéssemos em um estado de sono profundo em relação às realidades mais profundas, interiores, espirituais.
A subconsciência representa uma camada mais profunda da mente, muitas vezes associada a processos automáticos, memórias submersas e padrões comportamentais enraizados. É como o porão da mente, onde estão guardadas as experiências, traumas e impulsos não totalmente conscientes. Desvendar a subconsciência é importante para entender e superar padrões negativos ou limitantes que podem influenciar nosso comportamento.
A supraconsciência transcende os limites da consciência ordinária e da subconsciência. É associada à alma divina, ao espírito. A faculdade da supraconsciência é a intuição, uma forma de conhecimento direto e imediato que vai além da mente racional.
Desenvolver a supraconsciência envolve práticas espirituais como a meditação, envolve a busca pela iluminação espiritual.
Consciência, subconsciência e supraconsciência formam um continuum, representando diferentes graus de despertar e compreensão. Enquanto a consciência ordinária pode ser comparada a um sono superficial, a subconsciência abriga os conteúdos não totalmente percebidos, e a supraconsciência é a dimensão espiritual mais elevada, conectada à intuição e à sabedoria divina. O despertar das camadas mais profundas da mente é fundamental para uma compreensão mais completa da existência e do potencial humano.
Por Fabio Balota e Natalino Sampaio