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A Arte de Lidar com a Raiva
A raiva ou a ira está presente em todas as tradições. Isso significa que ela é um aspecto importante de ser trabalhado. Porém, quando as pessoas falam que vão trabalhar sobre a raiva, elas geralmente estão tratando de puras abstrações. Elas não conseguem apontar nada de concreto, nada de real que possa ser trabalhado. Para que possamos ter domínio sobre a raiva, é importante compreendê-la através de nossas experiências. Uma forma de entendê-la é nos fazendo as seguintes perguntas: o que acontece quando surge a raiva? Como lidamos com a raiva que surge? Quais são as nossas estratégias para lidar com a própria raiva?
Em primeiro lugar, é importante entender o que é a raiva e como ela se manifesta. A raiva está muito relacionada ao conflito: todos os conflitos que existem dentro de nós e que são expressos no mundo, seja os conflitos com os outros, seja os que travamos com nossos próprios desejos. É também a evitação: a rejeição de qualquer coisa que seja contrária ao que queremos no momento. Quando algo que queremos não acontece, surge a frustração e sentimos raiva.
Quando sentimos raiva, a ilusão do eu se intensifica. E quando essa ilusão se fortalece, se fortalece também a separatividade: o eu e o outro. É o outro que me agride, que me ataca, que me ofende e, por isso, temos vontade de fazer alguma coisa contra ele. Surge então a necessidade da vingança: de querer provocar dor e sofrimento no outro. Como não sabemos lidar com as situações e com os sentimentos que surgem dentro de nós, projetamos nossa raiva nos outros, como se eles fossem culpados, como se fôssemos vítimas deles. Destruindo a nossa capacidade de percepção, a raiva acaba com a paz e a felicidade, arruína relacionamentos, causa confusão, dor e sofrimento.
Atualmente, lidamos com a raiva como se ela fosse algo importante. Aprendemos a ter raiva desde cedo, porque vemos outras crianças tendo raiva, nossos pais e até personagens de desenho animado. Assim, achamos que isso é normal. Somos treinados a expressar a nossa raiva, repetindo sempre o mesmo comportamento, de forma que criamos esses traços na nossa mente e tudo vai se tornando habitual e mecânico, até que baste qualquer gatilho para entrarmos num estado negativo.
Para lidar com a raiva, precisamos olhar para essas forças negativas que se manifestam e reconhecê-las e aceitá-las, sem rejeição. Quando a raiva surgir, é importante que apenas estejamos lá, observemos e a deixemos passar, sem negar ou evitá-la. A emoção é passageira e impermanente. Por meio da meditação, aprendemos a perceber essa impermanência e a nos distanciar dos nossos pensamentos, entendendo que esses estados negativos, essas emoções negativas – a raiva, a dor e o sofrimento – são uma questão de escolha e decisão. Quanto mais cedo percebermos a raiva, mais fácil será abandoná-la. Se, por outro lado, já nos identificamos com o pensamento, com a interpretação da realidade como nos chegou, então já fomos tomados e aí nos livrar da raiva será mais difícil.
Outra forma de lidar com a raiva é fazendo pequenas pausas durante o dia, lembrar de si mesmo, respirar, reavivar os estados positivos que foram vivenciados nas práticas de meditação. Se nós aprendermos a controlar a respiração, podemos utilizar isso como uma ferramenta para controlar também a raiva e todas as nossas emoções negativas, pois há uma simbiose entre corpo, mente e emoção. Conseguiremos, assim, abrir a mente e nos livrarmos da dor e do sofrimento, alcançando uma transformação pessoal.
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