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Viver no Mundo sem ser do Mundo
É evidente que devemos viver no mundo, sim… Fazer uso de tudo aquilo que ele nos oferta e que pode ser benéfico a todos nós, porém é igualmente claro e evidente, que não devemos fazer as pazes com este “mundo”.
“Mundo” este, que deve ser entendido como um “espírito mundano”, que vive e reina por toda parte impelindo a todos nós, a nos afastarmos do Divino, do Sagrado, e deste modo acabarmos por nos entregarmos de modo quase que exclusivo, de corpo e alma, apenas às coisas humanas e terrenas.
Todos os textos sagrados sempre nos lembram sobre a necessidade que a humanidade tem em romper com o mundo…
Em 1 João 2, 15 -17, encontramos um alerta, que diz: “Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele a Caridade do Pai. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e o orgulho da vida, não vem do Pai, mas procede do mundo. E o mundo passa, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”
Diante disto, surgem alguns questionamentos: Como conciliar estas coisas tão divergentes e até mesmo contraditórias? Como se pode viver no mundo, neste mundo, sem “sermos” deste mundo? Como é possível sintetizar um estado de presença e de ausência, de uso e não-uso, de viver e não-viver, ou simplesmente de aceitar e rejeitar… ao mesmo tempo?
São questões que devemos fazer e temos que encontrar uma resposta adequada, pois a ideia de superação do mundo não significa, de modo algum, desprezo ou negação deste próprio mundo.
Quando aqui “chegamos”, neste mundo, tudo nos foi “ofertado”, por isso seria totalmente falso e contrário ao bom senso que não se fizesse uso, como infelizmente tantos bradam aos quatro ventos, que não podemos e nem devemos renunciar absolutamente nada daquilo que existe no mundo…, mas é claro que aí há um equívoco… O mundo nos “oferta” … Não somos obrigados a aceitar ou a fazer uso, e sim, ver o que nos causa isso ou aquilo… Temos que atentar às consequências oriundas de nossas escolhas e de nossos atos.
O termo “mundo” é empregado com o significado de um conjunto de estruturas humanas ou terrenas, na qual todos nós teremos e devemos viver de maneira harmoniosa e natural, porém, com uma única, e essencial condição… elas devem ser dignas e honestas; sejam elas quais forem, estas qualidades devem se fazer presentes e vivas.
Na epístola aos Coríntios (7,29-31) encontramos algo interessante, quando se fala sobre “usar como se não se usasse”, “possuir como se não possuísse”, e fica evidente que não se está pregando nenhum tipo de fuga do mundo.
Podemos e devemos viver neste mundo e desenvolver nossa vida em meio à estas mesmas estruturas que nos cercam, mas de modo algum poderemos viver de acordo com as regras mundanas.
Se faz necessário termos sempre vivo em nossa consciência que o erro, o “pecado”, seja ele simples ou não, não é e nem será jamais, lícito para ninguém. E quando nos deixamos levar pelas situações mundanas, na doce ilusão de que o “mundo é bom… o mundo é nosso”, de que “podemos fazer o que quisermos”, na realidade estamos sendo engolidos pelo mundo… estamos sendo do mundo.
Cristo histórico colocou como condição indispensável para que pudéssemos chegar ao Cristo Íntimo, “negar a si mesmo, tomar a própria Cruz a cada dia e segui-Lo”… E aqui cabe uma reflexão: “negar a si mesmo” deve ser entendido como um comportamento interno e externo de cada um… Não querer ser, ou achar-se superior a nada… E não querer ser deste mundo… Nós estamos de passagem por ele.
Nós estamos no mundo, vivemos no mundo, mas não somos do mundo. Esta é uma regra importante a ser seguida, porém não nos é imposta à força… Ela deve ser compreendida e assimilada em nosso dia a dia. Quando isto não ocorre, “fazei o que quiserdes. […] Lembrai, porém, que de todos os vossos atos tereis que prestar contas.”
Ao optarmos por viver no mundo, sem que sejamos dele, com o passar do tempo iremos descobrir em nosso íntimo que além de não pertencermos ao mundo, tampouco pertencemos a nós mesmos, e sim ao Cristo Íntimo, ao Ser, ao Divino.
Cristo é o exemplo mais claro de um autêntico e verdadeiro e cordial amor ao mundo, e certamente esse amor não era mundano. O Cristo Íntimo é o valor a ser buscado… Ele é o valor absoluto e é com Ele que temos que comungar, penetrar em seus ensinamentos e permanecer em seu amor.
Mestre Samael afirma que há três aspectos neste relacionamento homem / mundo, que são: 1 – O ser humano está relacionado com o corpo físico; 2 – Estamos, porque aqui vivemos, relacionados com o mundo exterior, e com tudo o que se relaciona a ele; 3 – Há uma relação com o seu interno. Infelizmente as pessoas somente se interessam pelas duas primeiras relações.
Deste modo nos afastamos cada vez mais de nosso trabalho interno, deixamos de “estabelecer corretas relações não só […] com o mundo exterior, mas também com cada uma das partes de nosso Ser.”
Por Natalino Sampaio
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