Política de Privacidade
We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
No cookies to display.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
No cookies to display.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
No cookies to display.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
No cookies to display.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
No cookies to display.
Os Mais Ocultos Lugares
A Páscoa judaica representa um momento do caminho diferente da Páscoa cristã. A Páscoa judaica é a entrada no Albedo, o nascimento do Cristo. A Páscoa cristã é o processo de Rubedo, morte e ressureição.
A quaresma, esse período que antecede a Páscoa, esses quarenta dias simbólicos, representa todo o período até a Páscoa, que pode durar anos. A quaresma é tempo de recolhimento, reflexões, renúncias, esforços, sacrifícios, práticas espirituais. A quaresma é uma noite.
Tomando esse período como o período que antecede a entrada no Albedo, esse é o período mais difícil, mais trabalhoso, duro, sofrido. É preciso morrer.
Todos nós conhecemos o processo de purificação, o processo de morte mística. Nós nos esforçamos nesse processo. Muitas vezes, trabalhamos os defeitos como se fossem coisas externas. Os anos passam. Morremos para muitas coisas. Morremos em algum nível. Nós avançamos como podemos.
Depois de um tempo, de avanços, mortes, transformações, podemos perceber que ainda falta alguma coisa. Isso pode não ser claro num primeiro momento, pode ser apenas uma angústia. Mas, depois, percebemos que precisamos morrer, que nós mesmos precisamos morrer, e isso é muito difícil. Mas, precisamos morrer para renascermos.
Algumas das coisas para as quais precisamos morrer são a doutrina, as práticas. Depois de muitos anos de práticas, estudos, vivências, deveríamos ter nos tornado independentes de tudo isso. Mas quando se fala qualquer coisa, quando surge algo, nós queremos correr para o que é seguro. Com isso mostramos nossos apegos, carências, fragilidades, dependências.
Nós dizemos que queremos o caminho, a iniciação. Pedimos pelas provas. Mas quando as provas vem, nós fugimos, nos desesperamos, nos revoltamos, buscamos segurança. A Divindade manda as provas, mas se rejeitamos várias vezes, ela entende que não queremos e para de nos colocar à prova.
Nós falamos muito de alguns contos que falam de abandonar o barco depois de atravessar o rio, de soltar a moça depois de ajudá-la a atravessar, de aprender a técnica, dominar a técnica e esquecer a técnica, de limpar o espelho, polir o espelho e quebrar o espelho.
Nós falamos de tudo isso, mas nos apegamos, não queremos morrer. Mas precisamos morrer para renascer e assim podermos encontrar o mestre, a doutrina, as práticas em uma nova realidade, em um novo nível. Não se trata de abandonar, rejeitar ou virar as costas. A questão é entregar-se, jogar-se, atirar-se nessa noite, nesse desconhecido. O novo nível só surgirá depois disso.
Em algumas atividades dizemos: santo e bendito seja teu nome impronunciável, agora que revelou o sagrado mistério da letra, eu entretanto, prosseguirei para mais ocultos lugares. Nós repetimos isso inúmeras vezes, mas quando somos chamados aos mais ocultos lugares nós vacilamos.
O convite está aí, caminhemos juntos para os mais ocultos lugares.
Por Fabio Balota
A Nobreza da Alma Há uma nobreza inefável na alma daquele que vem ao mundo para servir, que escolhe a humildade como caminho e que se permite sentir de […]
Esforço e Graça Muitas vezes já falamos que o avanço no caminho acontece através de esforço e graça. Recebemos a graça do conhecimento, da condição de fazer, da comunidade. […]
Não Procure o Cristo sem a Cruz O carnaval passou e estamos na quaresma, nesses 40 dias que antecedem a Páscoa. Como sabemos, é um período de preparação para […]