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O Falso Sentimento do Eu
Todos nós temos uma noção de eu, um sentimento de eu. Todos nós vivemos identificados com pensamentos, sentimentos, emoções, com uma imagem que temos de nós mesmos. O corpo, o nome e a personalidade geram uma ilusão de continuidade.
Essa noção de eu está relacionada com nossa história, nos apegamos aos nossos sofrimentos, preferimos mantê-los ao invés de abandoná-los. Somos alguém através de histórias, sofrimentos, posses, status, crenças, opiniões.
Temos a ilusão de sermos um eu que possui pensamentos, sentimentos, emoções, desejos. A sensação de posse de pensamentos, sentimentos, emoções, desejos mantém o sofrimento. Nós nos agarramos a eles, acreditamos que são concretos, que são nossos, queremos realizá-los ou afastá-los. Os dois movimentos geram sofrimento.
Essa ilusão de eu oculta nossa verdadeira identidade. Esse eu ilusório é vazio, não tem existência por si mesmo, é mantido pelo pensamento, pela memória. Esse eu ilusório é impermanente, muda a cada momento, a cada situação, a cada papel social, a cada impressão, a cada estímulo externo, a cada impacto do mundo. Esse eu é sempre inseguro, insatisfeito, está sempre buscando se afirmar ou se defender. Esse eu ilusório é a ilusão a partir da qual percebemos o mundo.
Criamos diferentes imagens de nós mesmos, diferentes identidades baseadas nos papéis sociais que desempenhamos, e nos agarramos a essas identidades como se fossem permanentes, reais.
O falso sentimento do eu impede a verdadeira felicidade, a paz interior. O processo de autoconhecimento, as práticas espirituais, a meditação, a atenção plena, a observação, vão trazendo um distanciamento do fluxo de pensamentos, diminuindo a identificação com as situações, trazendo mais questionamento, reflexão. A observação de nossos próprios pensamentos, emoções, comportamentos, crenças, conceitos, sem julgamentos, sem identificações, dinamiza a percepção desse eu ilusório.
O que realmente somos não se altera com as circunstâncias da vida, é o que é, não está sujeito às mudanças de pensamentos e emoções. O Real não tem características de eu. A dissolução dos condicionamentos, das identificações, das fixações, das referências, é a dissolução do eu, que revela o Real.
Por Fabio Balota
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