Muito Ocupado para Meditar?
Há um ditado que diz: “Você deve sentar-se em meditação por 20 minutos por dia. A menos que você esteja muito ocupado, então você deve sentar por uma hora.”
Existem muitas coisas que acreditamos serem fundamentais e que tomam todo o nosso tempo diário. Ter um emprego, um salário, roupas, carros e algum lazer se tornaram os maiores objetivos das pessoas. Isso está tão enraizado na sociedade que esquecemos de nós mesmos, o foco principal da nossa felicidade e bem-estar.
Uma vida sempre muito corrida e com diversas ocupações pode acabar despertando inúmeros problemas. A agitação, os milhares de compromissos, as agendas lotadas, tendem a nos deixar cada vez mais ansiosos, estressados e correndo risco de doenças graves. Fazemos um monte de coisa e não vivemos.
O excesso de ocupação impede que pensemos na vida, que reflitamos sobre o que estamos fazendo e para que, impede que reflitamos sobre o que realmente vale a pena. Caímos na mecanicidade até que chegue uma doença ou a morte.
A meditação ajuda a desenvolver concentração, foco, clareza, consciência, presença, equilíbrio emocional, melhora o sono. Muitos estudos mostraram repetidas vezes as mudanças psicológicas e fisiológicas positivas que resultaram da meditação diária.
Muitas vezes, as pessoas sabem que a meditação ajudará, mas não encontram tempo, pois ainda não lhes parece importante, falta interesse, prioridade.
Isso acontece porque estamos olhando para a meditação em si mesma e não para os resultados. Se temos interesse em nós mesmos, em nossa felicidade, qualidade de vida, então vamos dar importância para meditação, pois ela é um meio para tudo isso.
Quando ficar menos ansiosos, ter mais felicidade, qualidade de vida, saúde, equilíbrio emocional, forem mais importantes do que a última série da tv, então podemos encontrar um tempo para meditar. Tudo é uma questão de importância, de interesse, de prioridades.
Uma das formas mais simples de meditação é a atenção na respiração. Fazer consciência da respiração e do corpo pode nos ajudar muito a evitar que estados e emoções negativas nos dominem.
A ideia é que, uma vez que comecemos a praticar, nos tornaremos cada vez mais hábeis em evitar pensamentos que nos distraem e trazer a mente de volta ao foco.
Por Fabio Balota