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A Nobreza da Alma
Há uma nobreza inefável na alma daquele que vem ao mundo para servir, que escolhe a humildade como caminho e que se permite sentir de modo profundo a dor alheia. Esses são os corações que carregam em si a chama viva do amor divino, pois compreendem que a grandeza não se mede pela força ou pelo poder, mas pela capacidade em doar-se, de estender as mãos e de acolher. O verdadeiro serviço nasce de um coração despojado do orgulho, pronto para se tornar um instrumento da vontade divina.
Desde a aurora da Criação, fomos sonhados pelo Criador como sendo reflexos de Sua própria essência: imagem e semelhança de Sua perfeição. No entanto, a travessia da humanidade pelo tempo desviou-nos desse desígnio sublime. O que outrora deveria resplandecer em luz e pureza tornou-se, muitas vezes, apenas uma vaga sombra, uma leve caricatura do que poderíamos ser. Perdemos o brilho original e, em meio às ilusões do mundo, esquecemo-nos do chamado maior que ecoa dentro de nós. Mas mesmo em meio à escuridão da ignorância, o sopro do Espírito jamais se extingue, e a alma que busca a verdade sente o chamado à restauração.
Por isso, há aqueles que anelam pela restauração dessa imagem sagrada. São aqueles que, ao reconhecerem suas próprias imperfeições, dobram os joelhos em humildade e se oferecem em serviço. São os que aspiram a um amor cada vez mais puro, que não buscam recompensa nem reconhecimento, mas se alegram pelo simples fato de existir e se entregar. São eles os verdadeiros testemunhos da Graça Divina, pois permitem que o Criador se manifeste através de suas ações e de seus corações.
O servir é a oração silenciosa dos justos, o cântico dos que compreenderam que o amor não se impõe, mas se doa. Quando um ser humano escolhe servir com sinceridade, ele abre espaço para que Deus se faça presente. Nas mãos que confortam, nos olhos que brilham com compaixão, na voz que acalma e no gesto que cura, manifesta-se a Divina Presença, tornando visível o que é eterno. Aquele que vive para o bem do próximo se torna um instrumento do amor superior, um reflexo da grandeza celestial que nos convida à plenitude. Aquele que chora pelo sofrimento alheio não apenas compartilha das dores do mundo, mas participa do próprio Coração de Deus, que nunca deixa de se compadecer por Suas criaturas.
Por isso, damos graças por aqueles que, contra todas as correntes do egoísmo e da indiferença, cultivam a humildade, o amor e o desejo sincero de um mundo mais justo, verdadeiro e mais belo. Pois é nesses momentos de entrega e verdade que a Centelha Divina reacende em nós, lembrando-nos de que ainda há esperança para a humanidade e que, um dia, poderemos retornar à plenitude do que fomos destinados a ser.
Esse retorno, contudo, não ocorre sem esforço: exige de nós a coragem de enfrentar nossas sombras, de purificar nosso olhar e de abandonar tudo o que nos distancia do amor genuíno. Mas cada passo nesse caminho é um renascimento, e cada gesto de serviço um elo a mais que nos aproxima da essência divina que habita em nós.
Por Natalino Sampaio
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